segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

38º Congresso da UBES em Minas Gerais

Secundarista, prepare sua mochila: na próxima semana, dia 10, tem início o 38º Congresso da UBES, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Saiba mais sobre o evento, que reunirá estudantes de todo o Brasil. Belo Horizonte, mais especificamente a Universidade Federal de Minas Gerais, campus Pampulha, será palco do 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, que reunirá estudantes de todo o Brasil de 10 a 13 de dezembro de 2009. Os secundaristas devem se dirigir ao Coltec, Colégio Técnico da UFMG, para o credenciamento. Os debates acontecerão nos auditórios da Universidade. Mais de 2300 delegados representando escolas de 26 estados brasileiros (mais o Distrito Federal) vão escolher o novo presidente e a diretoria da UBES. Eles foram eleitos nas etapas estaduais, realizadas durante os meses de outubro e novembro que mobilizaram 5,6 milhões de estudantes em mais de 25 mil escolas em todas as regiões do país. “Esse processo fortalece a rede do movimento estudantil secundarista e coloca a UBES em outro patamar político. No Congresso serão apresentadas novas perspectivas para o movimento, que a cada dia quer transformar a educação, por um país desenvolvido e soberado”, afirma Osvaldo Lemos, diretor da UBES e coordenador da Comissão Nacional de Credenciamento e Organização do Congresso da UBES (CNCO). A plenária final acontecerá no Ginásio Mineirinho, que tem o nome oficial de Ginásio Jornalista Felipe Drummond. O Mineirinho é totalmente coberto e tem uma área de 2.800 metros quadrados. “O 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas já é o mais representativo e promete ser o maior da história da entidade sexagenária”, diz Ismael Cardoso, atual presidente da UBES. 38º Congresso da UBES Credenciamento: Colégio Técnico – Av. Antônio Carlos, nº 6627 – Pampulha – Belo Horizonte – MG Universidade Federal de Minas Gerais: debates e encontros serão realizados auditórios. Plenária final Ginásio Mineirinho Av. Antônio Abraão Caram, nº 1001, Bairro da Pampulha.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

União Nacional dos Estudantes – gestão 2009-2011: lutas, desafios e metas.

Neste último fim de semana, aconteceu em Brasília a 1º reunião da diretoria plena da União Nacional dos Estudantes, com o objetivo de debater e deliberar um conjunto de resoluções que direcionarão as ações da entidade no próximo período. Construído por consenso pelo conjunto dos diretores e das forças políticas que compõem a entidade, o documento aponta diversas lutas e desafios para os estudantes brasileiros. Vivemos um momento histórico: a descoberta de mais uma grande riqueza em nosso país, o Pré-sal. Não diferente de 1947, quando a UNE lançou a “Campanha do Petróleo é nosso”, de cunho nacionalista e em defesa do patrimônio econômico e territorial, a pauta da vez é a luta pelo monopólio estatal na exploração do Pré-sal, embalada com o mesmo sentimento da campanha de 1947. Dentre outras, estão a necessidade de popularizar através do debate o PL que trata a Reforma Universitária; a Conferência Nacional de Educação (CONAE); Conferência Nacional de Comunicação; Eleições 2010; o fortalecimento do CUCA; expansão dos meio de comunicação da UNE, principalmente com as mídias alternativas... O documento completo logo estará disponível no site da UNE. O Movimento Reinventar esteve presente com os diretores: Vicente Silluzio – 1º diretor de comunicação, Aldo Queiroz – 1º diretor de cultura e Leonel Ferreira – diretor de inclusão digital. O momento é muito importante para a JS PDT e o Movimento Reinventar, pois ao retornar à UNE, nos colocamos de volta não apenas a uma das maiores e históricas entidades dos Movimentos Sociais do nosso país, mas como também ao centro do debate que envolve todo o contexto da juventude brasileira e as grandes questões nacionais. A ordem agora é levar e elevar todos os debates em pauta que permeiam as lutas estudantis no conjunto das lutas sociais, fortalecendo todas as nossas organizações de base e todo o conjunto do Movimento Estudantil. A UNE somos nós, nossa força e nossa voz!!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Movimento Reinventar entra na Executiva da UEE-RJ

O final de semana, dos dias 4 e 5 de julho, foi bem agitado pros universitários do estado do Rio de Janeiro. Representando diversas universidades, eles se reuniram em Volta Redonda participando XV Congresso da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ). Lá, os estudantes do ensino público e privado opinaram sobre os rumos da educação e da política no Rio e no país e ainda tiveram uma prévia do que acontecerá 51º Congresso da UNE nos próximos dias, de 15 a 19 de julho de 2009, em Brasília. A participação do Movimento Reinventar foi positiva. Agrupados pela tese "Reinventar pela esquerda", o Reinventar elegeu 5 novos diretores e saíram da condição atual onde ocupavam apenas uma diretoria no corpo da direção. Dentre as novas diretorias, uma é Executiva, ratificando o bom momento que passa o Movimento Reinventar no estado do Rio de Janeiro. Bruno Franco, Diretor atual da UEE-Rio e novamente indicado pelos companheiros do Reinventar para compor a executiva da entidade, destaca que a nova posição é "resultado de todo um processo de reconstrução do Movimento que vem sendo realizado com objetivo de levar as idéias trabalhistas aos jovens estudantes de nosso estado. Mostramos para os jovens que nossos programas são viáveis e atuais e que devemos nos unir para garantir uma educação de boa qualidade para todos". Franco afirmou ainda: "Espero que no próximo congresso consigamos ir mais longe ainda." Para a disputa da diretoria, três chapas foram inscritas. A vitoriosa reuniu militantes do Movimento Reinventar e ainda das seguintes correntes: "Da unidade vai nascer a novidade", "Kizomba", "Mutirão", "CNB", "Mudança", "O tempo não para" e "JPMDB", obtendo 255 votos, totalizando 82% dos delegados. A segunda colocação ficou para a chapa de oposição formada por jovens ligados ao PSol, PCR e PCB. Já a corrente "Refazendo", que lançou chapa sozinha, obteve o terceira colocação. Os debates giraram desde como fazer para explorar a camada pré-sal até a política de segurança do governo Cabral. O Movimento Reinventar defendeu também uma postura de oposição ao governo Sérgio Cabral por conta de suas ações no campo da segurança e de suas posturas privatizantes. Outro destaque do Reinventar foi o "Fora Sarney", que constava no texto da tese. O meio - passe universitário na cidade do Rio de Janeiro também foi lembrado e já deve ir à Câmara como projeto de lei em agosto. O próprio prefeito Eduardo Paes declarou, em ato na sede da UNE, que pretende apoiar a luta. Para Everton Gomes, que participou do congresso como observador, os estudantes do Rio de Janeiro deram uma grande passo reafirmando seus compromissos com a luta por uma país melhor e mais justo, em que a educação e o ser humano sejam prioridades. - O Reinventar se apresentou para os estudantes, marcamos nossa posição de enfrentamento ao governo cabral e contribuimos pra os debates do pré-sal. Sem dúvida foi uma excelente participação de nossa juventude que vem demonstrando grande vigor - disse Everton Gomes (Coordenador Estadual do Reinventar). A nova presidente da UEE-Rio é a estudante de História da UFRJ, Flávia Calé, integrante do movimento "da unidade vai nascer a novidade".

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reinventar Amplia seu Espaço na UEE Mineira!

O 41º congresso da UEE/MG ocorrido no último fim de semana 27 e 28 de junho, na Universidade Federal de Viçosa, foi um marco muito importante para todos os estudantes mineiros cansados das velhas práticas, e ansiosos para Reinventar o Movimento Estudantil. Com uma bancada de 70 delegados - a segunda maior do congresso, e cerca de 40 observadores o Movimento Reinventar mostrou sua cara, de forma qualificada, propositiva e independente.
A UEE mineira encerrou nesse congresso mais uma gestão desastrosa, fruto da hegemonia da velha política adotada por aqueles que dizem que “da unidade vai nascer a novidade’. Uma gestão que não foi capaz de realizar um CEEG estatuinte, não organizou nenhuma manifestação, nenhuma atividade cultural, sequer atualizou o blog da entidade anunciando a abertura do congresso, enfim, não concretizou representação estudantil por parte de uma entidade hegemonizada por uma força política que se especializou apenas em ganhar congressos, adotando práticas das mais escabrosas, e contribuindo para que os estudantes estejam cada vez mais longe de um verdadeiro movimento estudantil.
Prova disso, foi o momento mais marcante do congresso, onde a oposição venceu a principal votação sobre no tema Movimento Estudantil. Em meio a muita tensão e calorosos debates, o texto aprovado criticou a inércia da UEE, a falta de democracia interna, de transparência, e ainda clamou os estudantes mineiros para um novo momento, com a construção de um grande CEEG estatuinte.
Ao final, o Movimento Reinventar, junto com os valorosos companheiros do Movimento Rebele-se construiu a chapa “Rebele-se para Reinventar”, que num total de 4 chapas obteve 28% dos votos. Com esse resultado, o Reinventar ampliou sua participação na direção da entidade, com autonomia, coerência e principalmente sem fazer acordões e sem estar atrelado a movimentos que representam as velhas “praticas escabrosas” do movimento estudantil e da política como um todo.
É com clima de vitória que o Movimento Reinventar selou sua participação neste 41º congresso, e é com passos firmes como esses que o Movimento avança, ocupando cada vez mais espaços e provando que podemos devolver aos brasileiros a ousadia de tudo repensar, para reinventar o Brasil que queremos!!!
Por, Vicente Silluzio
Coordenador Estadual do Movimento REinventar

quarta-feira, 24 de junho de 2009

REINVENTAR RIO VENCE NA UERJ

Durante os dias 15 e 16, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) viveu sua eleição para Delegados ao 14º Congresso da UEE-RJ e para o 51º Congresso da UNE. Cinco chapas estavam escritas na disputa, que pautou o debate sobre o Movimento Estudantil que queremos. Com uma proposta diferente das defendidas por outros grupos de estudantes profissionais', os estudantes do Movimento Reinventar obtiveram uma grande vitória política, alcançando 35% do total de votos. Isso significa que 863 estudantes disseram SIM as proposta do Reinventar. O estudante Julio Barros, Conselheiro Universitário e membro da Chapa 2 - UNE, que parada é essa? – garante que a vitória nas urnas reflete o esgotamento dos demais grupos políticos presentes na UERJ. Com o resultado, o grupo indica 7 delegados para cada Congresso (UEE-RJ e UNE). O Diretor da UEE-RJ, Bruno Franco, assinala que a vitória na UERJ é a ponta de lança de um processo de renovação do Movimento Estudantil fluminense. “ Mais que numérica é uma vitória política. A UERJ é um grande dos grandes centros de construção do ME no Rio.”

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Movimento Reinventar Minas se aquece para os congressos da UEE e UNE

O Movimento Reinventar minas, realizou importante plenária no último sábado dia 30 de maio, com a presença de delegados de 15 faculdades e universidades de Belo Horizonte e região metropolitana. Consolidado como a segunda maior força do movimento estudantil mineiro, o REINVENTAR vem ocupando importantes espaços, ampliando diálogos com outras forças políticas e principalmente trazendo para a base o importante debate sobre a necessidade de REINVENTAR o movimento estudantil. Sentido a pressão de quem quer mudanças, a força majoritária (UJS) operou mais um golpe, adiando o congresso da UEE/MG que seria dias 6 e 7 de junho para 27 e 28. Sem perder o pique e a empolgação, a galera que quer reinventar não pára. Mais três plenárias metropolitanas serão realizadas além das regiões sul e triângulo mineiro que vem fazendo importante mobilização que culminará em uma grande participação nos congressos da UEE e da UNE.
“Verás que um filho teu não foge à luta”
Coordenação Reinventar MG

segunda-feira, 1 de junho de 2009

MANIFESTO MOVIMENTO REINVENTAR MG!

O Movimento Reinventar gostaria de esclarecer alguns pontos que o fizeram retirar se do processo de eleição dos delegados que representarão a UFMG nos Congressos da 41º UEE e da 51º UNE.
Consideramos esse processo desqualificado, pois, ao invés de chegar à base e provocar algum debate relevante, visa somente eleger os delegados que na sua maioria servirão de massa de manobra para a manutenção do atual modelo de gestão destas entidades, a qual nos opomos radicalmente.
Na impossibilidade de lançarmos nossa própria chapa, não poderíamos deixar de opinar, apontando nesse momento o MOVIMENTO CORRENTEZA DA UFMG, como o mais qualificado e preparado para representar o conjunto dos estudantes da UFMG. Dado o fato recente de mais um manobra descabida da força majoritária e hegemônica da UEE e da UNE.
Por isso nos retiramos! Como poderíamos participar de um processo tão importante sem o envolvimento real dos estudantes, e sem o mínimo de critério e segurança de respeito pelas opiniões divergentes que participam do movimento estudantil do nosso estado. O Movimento Reinventar nasceu justamente dessa premissa, da participação e construção do Movimento Estudantil pelos estudantes, e da nossa identificação com as lutas e sofrimento do nosso povo. Mesmo assim, nunca estivemos fechados ao dialogo, e pressionamos sempre a força majoritária a retomar o caminho correto, de ouvir e respeitar a base do movimento estudantil. Mas de novo a decepção, acabam de dar um golpe duro na democracia interna da entidade, desrespeitando a maioria das opiniões divergentes, colocaram uma série de argumentos e motivos que são piores que a próprio atropelo causado, e remarcaram o Congresso da UEE para outra data, sabe-se lá qual.
Na UFMG essa força tem nome é o coletivo por hora formado com o nome de “Outras Palavras”, em que pese ter outras opiniões e correntes diferentes dentro desse mesmo coletivo, concluímos que se estão juntos nesse processo de tiragem de delegados para UEE e UNE, que é tão importante quanto o próprio congresso estadual dos estudantes, é porque compactuam da mesma prática condenável patrocinada pela força majoritária da UEE e da UNE que é o PCdoB/UJS.
Com Darcy Ribeiro, aprendemos que “É preciso ter a ousadia de tudo repensar para reinventar o Brasil que queremos”, Como vamos transformar nossa realidade objetiva se reproduzimos as mesmas práticas desprezíveis do Movimento Estudantil? Registramos aqui nosso repúdio ao adiamento do Congresso da UEE por motivos obscuros, ferindo o regimento e fugindo do princípio de transparência e lealdade com os demais movimentos envolvidos no processo.
“um militante revolucionário não deve se deixar cooptar. Não deve se deixar liquidar. Deve trazer vitórias para o povo.” Florestan Fernandes.
Coordenação do Movimento Reinventar/MG

sexta-feira, 29 de maio de 2009

REINVENTAR EM JOINVILLE CONTRA O AUMENTO !

Movimento Reinventar de Joinville - Santa Catarina - está na luta contra o aumento abusivo do preço das passagens de ônibus.
Em um misto de ex-guerrilheiros, intelectuais, um largo setor da Igreja Católica e, fundamentalmente, o movimento operário do ABC, nascia em 1980 o partido dos trabalhadores. Partido que, juntamente com outros representavam na época os anseios da classe trabalhadora.
Num pragmatismo governista acabamos diversas vezes presenciando o partido dos trabalhadores rasgar suas bandeiras históricas aliando-se a burguesia e sendo um instrumento de subserviência a favor dos capitalistas contra a classe trabalhadora.
Em Joinville, Santa Catarina, não foi diferente. Eleito sob discurso de mudança, o prefeito petista Carlito Merss, nos seus cinco primeiros meses de governo, abaixa a cabeça aos patrões das empresas de transporte coletivo urbano, e concede a estes que já exploram o serviço há 40 anos (muitos deles ilegalmente), o maior aumento dos últimos tempos, 12,2%.
Na manhã da última segunda-feira o joinvilense acordou pagando uma das tarifas mais caras do Brasil, R$ 2,30 comprado no terminal, e R$ 2.70 embarcada. Em campanha o prefeito Carlito Merss prometeu clareza nas planilhas pouco confiáveis apresentadas pelas empresas, o que não aconteceu já que o aumento foi concedido sem que nenhuma auditoria fosse realizada.
Gerando a fúria da massa joinvilense, este ato irresponsável fez com que diversos movimentos sociais, partidos políticos, juventudes partidárias e o movimento estudantil da cidade se unissem formando a "frente ampla contra o aumento" que desde a última segunda realizaram juntos mais de 10 atos, levando às ruas milhares de joinvilenses.
Para a estudante Bruna Albarnaes - Coordenadora Municipal do Movimento Reinventar: ''O executivo fez com que o prefeito esquecesse de toda sua luta, porém a classe estudantil juntamente com a classe trabalhadora sempre foram a vanguarda dos movimentos revolucionários e, independente de momento histórico, conjutura.. continuará sendo, e jamais se resignará".
As mobilizações não pararão enquanto o aumento não for revogado, e o movimento reinventar se faz presente na luta ao lado dos estudantes e da classe trabalhadora!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Reinventar mostra força em Caxias do Sul - RS

No ultimo dai 18 foi realizada a eleição dos três delegados que representarão a FSG (Faculdade da Serra Gaúcha) no 51° CONUNE. Duas chapas estavam escritas na disputa, que ocorreu com exíguo prazo para inscrições.
Esta foi a segunda chamada para o processo, que deveria ter ocorrido no início do mês, conforme previsto no site da UNE. Ocorre que, naquela feita, apenas a chapa Reiventar inscreveu-se em tempo hábil e, de um dia para outro (literalmente), as datas foram modificadas no site e um novo edital foi feito.
Mesmo contrariados com a manobra, os estudantes do Movimento Reiventar em Caxias do Sul permaneceram atentos e tornaram pública a forma tortuosa como o processo estava sendo conduzido.
Apesar da pouca estrutura e de estar competindo contra grupos de estudantes 'profissionais', os estudantes obtiveram uma grande vitória política, conseguindo 49,3 % do total de votos.
Com o resultado, o grupo indica 1 delegado para o Conune e inaugura sua participação dentro da Faculdade, que contará com eleições para o DCE dentro de poucos meses.
Segundo o estudante Leonel Ferreira, o próximo desafio do Movimento Reiventar em Caxias do Sul é a eleição para tiragem de delegados na UCS (Universidade de Caxias do Sul), onde a campanha já começou e a mobilização está a todo vapor.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

REINVENTAR FAZ HISTÓRIA NA AMES-RIO

O Movimento Reinventar carioca que compõe a Associação Municipal de Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro desde novembro de 2007, teve uma participação histórica durante o 20º Congresso da entidade, que ocorreu no dia 09 de maio, na Escola Técnica Estadual República.
Com cerca de 200 jovens das mais variadas correntes ideológicas. Dentro desse universo, a bancada do REINVENTAR, era composta por cerca de 60 jovens estudantes.
O trabalho de base do REINVENTAR refletiu no tamanho e na qualidade politica da bancada. que com seus cerca de 45 delegados presentes, representando aproximadamente 25 mil estudantes de toda a cidade do Rio de Janeiro.
Linha Política – Os jovens do Movimento Reinventar defenderam nossas bandeiras durante o Congresso, fazendo intervenções nos Grupos de Discussão e nas plenárias internas. Isso foi determinante na aprovação de moções e resoluções que refletem o pensamento do Movimento Reinventar. Tais como aprovação do modelo educacional e pedagógico dos CIEP's como o modelo de educação defendido pela AMES, moção de repúdio a politica privatista da educação representada pela Lei das OS's - Lei Municipal récem aprovada que entrega parte dos serviços de educação, saúde, esporte e cultura a ONG's. Também foi aprovada a criação de uma Diretoria de Ensino Integral na Executiva da Entidade, fato inédito no Brasil. Além de uma Caravana da AMES para mobilizar a galera na luta contra as cotas na Meia Entrada.
Plenária Final e Eleição – Ao final da tarde, após debates e articulações as delegadas e delegados do 20º Congresso da AMES elegeram a chapa AMES 70 ANOS A LUTA CONTINUA por aclamação. A Chapa representa a força da unidade do Movimento Estudantil carioca e foi composta pelos movimentos Reinventar, Agora Só Falta Você, Mudança, Ousadia e Madeira de Lei que Cupim Não Rói. Todo o processo foi dirigido pelo Coordenador Estadual do REINVENTAR, Bruno Franco e pelo Secretário Geral da AMES, William Rodrigues.
Reinventar na Direção – O REINVENTAR passa a ter três representantes na Direção Executiva da Entidade. O estudante William Rodrigues (FAETEC) que foi reconduzido a Secretária Geral. A jovem Cristina Santos do Colégio Estadual Central do Brasil que assume a Diretoria de Ensino Integral e o Companheiro Joilson Fernandes para Diretoria de Relações Institucionais. Além de mais 05 indicações na Diretoria Plena da AMES.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O Movimento

"PRA REIVENTAR O BRASIL
E O MOVIMENTO ESTUDANTIL "
“Só nos resta a esperança de uma reversão radical, que devolva aos brasileiros a ousadia de tudo repensar para reinventar o Brasil que queremos.”
Darcy Ribeiro, Rio de Janeiro, 1994
Existia um tempo em que muitos aspiravam um mundo melhor, mais fraterno e digno. Entre discursos e escritos, muitos políticos e intelectuais se debruçavam em artigos e comícios.Todos eles procuravam, nas mais diferentes fórmulas e propostas, uma sociedade justa e condigna, onde as oportunidades fossem iguais para todos, jovens, idosos, crianças, homens e mulheres...
Nos grêmios estudantis, centros acadêmicos, sindicatos, associações de bairros ou numa mesinha de bar, muita gente se unia em torno de uma causa comum. Queriam felicidade. Respiravam a idéia de igualdade e de democracia.
Um por um, independente da sua idade, etnia ou qualquer outra identidade, achava possível construir um Brasil do povo e para o povo!
Um país que promovesse oportunidade a todos. Onde o filho do pobre pudesse ter a mesma oportunidade do filho do rico. E dentre essa multidão, encontravam-se milhões de jovens sonhadores, carregados de ideais que não satisfeitos, queriam mais. Mais educação de qualidade! Mais saúde digna! Mais emprego e estabilidade!
No entanto, o golpe militar os calou... Amordaçou nossos jovens. O sonho tornou-se algo anacrônico e ultrapassado aos novos “donos” do poder. Aliás, não era permitido sonhar! Sonhar significava “subverter”.
Aumentaram a concentração de renda e diminuíram as oportunidades para os jovens, principalmente daqueles que precisam, os jovens excluídos.
Os jovens desse período, com a sua voz sufocada, sequer tiveram tempo para sonhar por um mundo melhor. Para poder sonhar, era preciso falar. Aliás, falar já era o próprio sonho. No entanto, ele era sistematicamente tolhido.
Tiveram de mudar a sua agenda...Lutaram arduamente pelo direito de falar. A ponto de alguns pagarem com a própria vida nas trincheiras desta luta, a luta conta a ditadura...conseguiram e a democracia chegou.
Hora não só de falar, de se expressar. Mas também de sonhar e agir para fazer do sonho uma realidade. Porém hoje já não temos mais o que sonhar. Ué...pensamos...pra que sonhar? Se já temos o direito de falar. Podemos não ter emprego, saúde e educação, mas temos TV e somos “bem informados”. Temos entretenimento, com o Jornal Nacional e o BBB... e Viva a liberdade!!!!!!!!!!!
Esta mesma “liberdade” vem anestesiando dia-a-dia, nos fazendo, na maioria das vezes, perder nosso idealismo e identidade. A juventude precisa repensar e lembrar daqueles jovens de ontem... e lutar como eles...lutar por um Brasil novo. Nem que para isso tenhamos que RECONSTRUIR a Pátria dos nossos sonhos. É possível, sim! Sonhar! Lutar pelo que é nosso ou por aquilo que tanto queremos! Melhor ainda: caminharmos juntos, lutando cada um de nós pelo futuro de todos! Caminharmos no chão onde pisou a juventude aguerrida que sonhou e enfrentou os militares! Caminharmos no chão onde Honestino Guimarães sonhou e conclamou os jovens à luta! Caminharmos aqui na UNB onde Darcy Ribeiro sonhou e realizou uma universidade libertária! Basta querermos e fazer do impossível algo a ser feito, na busca por um mundo mais justo, mais fraterno, mais solidário, mais igual! No movimento estudantil, nas ruas, nas praças... Onde quiserem atender a sua vocação de luta e de amor ao Brasil e aos seus irmãos. Como disse Paulo Freire, “a cabeça pensa a partir de onde os pés pisam!” Da cabeça, vem a bandeira que norteia a nossa voz. E é com ela que daremos nosso grito!
VAMOS REINVENTAR O BRASIL E O MOVIMENTO ESTUDANTIL!
CONJUNTURA INTERNACIONAL
REINVENTANDO AS FORMAS
PARA MUDAR O MUNDO... Entre a falácia do combate ao terrorismo e a de integração entre os países desenvolvidos e os periféricos, nem sempre as práticas correspondem com a retórica de lideranças expressivas no cenário político mundial. A disputa de maiores espaços econômicos e do domínio de grandes recursos hídricos, minerais ou estratégicos move a política imperialista norte-americana e dos países aliados, afetando a soberania e o direito de autodeterminação dos países-alvo, principalmente pelas intervenções militares. As repercussões políticas mundiais não deixariam de estar presente na América Latina. Após a influência do “sistema”, o crescimento pífio da economia desses países mostrara o quanto a linha econômica adotada não surtira efeitos que os beneficiassem. O povo latino-americano ficou cada vez mais pobre. Em contraponto à linha neoliberal, os governos de perfil nacionalista alcançaram diversos países. Começaram a implementar uma agenda alternativa, privilegiando a justiça social e a integração econômica. Como reação a isto, os EUA têm investido em ações que tentem sabotar a marcha progressista e democrática dos latino-americanos. Cooptando as elites regionais antinacionais, subsidiando financeira ou politicamente, além dos meios de comunicação, os EUA partem para a ofensiva, tentando reimplementar a linha neoliberal. Pra reinventar o mundo, precisamos:

Prestar solidariedade a Cuba e aos cinco heróis cubanos presos injustamente;

Apoiar incondicionalmente a Revolução Bolivariana de Hugo Chávez;

Dar todo apoio à política externa independente, com destaque privilegiado aos países latino-americanos;

Ampliar o debate sobre o modelo de produção internacional de energia, na defesa do meio ambiente;

Dar solidariedade aos movimentos sociais de caráter internacionalista;

Defender o fim da intervenção no Haiti e a retirada das tropas do Exército Brasileiro;

Ser contra a política armamentista e os escudos antimísseis estadunidenses;

Defender o respeito aos Direitos Humanos e o fim da base de Guantânamo e do Paraguai;

Rechaçar a política imperialista americana;

Ser contra qualquer prática de xenofobia;

Defender a internacionalização do Aqueduto de Jerusalém;

Apoiar a proposta aprovada no Congresso de Meio Ambiente em Bangcoc, com investimentos de 3% do PIB global para o meio ambiente;

Consolidação do MERCOSUL e integração dos Povos da Latino-América;

Lutar pelo encerramento da construção do novo muro da vergonha, na fronteira dos EUA com o México e na Faixa de Gaza.

CONJUNTURA NACIONAL

O BRASIL COM A FORÇA DO POVO!

Dentre as conquistas do povo brasileiro, o mais destacado foi o direito ao trabalho. Com a CLT de Vargas, foram regulamentados os direitos, garantias e salvaguardas do trabalhador, constituindo-se na legislação trabalhista mais avançada na América Latina. Sem o trabalho, torna-se inviável o exercício dos direitos sociais previstos no Art. 6°, caput, da Constituição, como o direito à saúde, ao lazer, à educação, dentre outros. Cabe ao governo seguir o legado da luta promovida pelos grandes presidentes nacionalistas na defesa dos interesses do povo brasileiro, sem seguir a “receitas” do conservadorismo econômico ou outras formas capazes de penalizar o povo brasileiro – o maior construtor e legatário do patrimônio nacional. É necessário rechaçar qualquer tentativa que possa ir contra os direitos conquistados pela população e a juventude tem um papel histórico. Sempre que ela foi exigida, jamais se furtou do seu papel, na defesa de um país mais justo. Pra reinventarmos o Brasil, precisamos

Dizer NÃO as propostas de retirada dos direitos dos trabalhadores;

Ser contra a redução da maioridade penal;

Apoiar a Reforma Agrária;

Incentivar a atuação propositiva do Movimento Estudantil, exigindo maior avanço em prol de políticas de cunho desenvolvimentista;

Defender a independência crítica ao Governo Lula;

Apoiar a verdadeira Reforma Política;

Democratizar o Poder Judiciário;

Defender a Amazônia;

Encampar a luta “A biomassa é nossa!”

Apoiar a reestatização das empresas privadas – em especial, a Vale do Rio Doce;

Defender mecanismos que proíbam a compra de terras por estrangeiros;

Exigir a abertura dos arquivos da Ditadura Militar, apoiando o requerimento de informação n° 268/07 da Câmara dos Deputados, de autoria do Deputado Federal Brizola Neto;

Federalizar a Educação;

Assegurar as quebras de patentes de medicamentos de uso continuo;

Voltar com a legislação da limitação das remessas de lucros para o exterior, das chamadas “perdas internacionais”;

REINVENTANDO PARADIGMAS NA LUTA CONTRA O PRECONCEITO

A dita “democracia” brasileira, ainda que no ideário liberal, sequer contemplou os espaços de cidadania. Embora houvesse inúmeros avanços, desde a Era Vargas, entretanto muitas ações precisam ser feitas, na promoção da igualdade nos direitos e garantias individuais, além das extensões, de fato, nos direitos políticos e sociais. Dentre esses setores, encontram-se os afro-desdecendentes, as mulheres e o segmento GLBTT. É preciso que o Estado Democrático de Direito, através das suas instituições representativas, assegure toda a forma do exercício da cidadania, contra quaisquer tipos de discriminações, fortuitas ou ostensivas. A dignidade da pessoa humana, como um dos princípios basilares da República Federativa do Brasil, ainda está longe de ser cumprida. É preciso que todos nós, enquanto jovens, defendamos a luta desses segmentos, se quisermos uma sociedade democrática e justa a todos os segmentos, independente do seu credo, etnia, posição político-ideológica, sexo ou outra forma que possa distingui-lo dos demais. Pra reinventar o Brasil aos afro-descendentes, mulheres e GLBTT precisamos...

Lutar contra o racismo e quaisquer práticas;

Defender a democratização do ensino fundamental, médio e superior aos afro-descendentes;

Promover a defesa de políticas que democratizem os espaços de atuação aos negros e afins;

Cobrar, dos veículos de comunicação, uma maior inserção do negro nos programas falados e televisionados;

Democratizar o acesso ao ensino em todos os níveis, com políticas de acesso e permanência (cotas e bolsas de permanência);

Aplicar imediatamente a Lei 10.639/2003, que consiste na inclusão de História da África e da Cultura Afro-Brasileira;

Incentivar a participação dos afro-descendentes nos movimentos sociais e políticos-partidários;

Defender e incentivar, de forma incisiva, a participação da mulher na política;

Lutar pela ampliação do mercado de trabalho para a mulher, com a igualdade de salários entre homens e mulheres;

Defender a participação da UNE nos eventos de perfil feminino; Repugnar quaisquer agressões contra a integridade física e moral da mulher;

Formular debates com as diversas instituições presentes na sociedade civil, que privilegiem a ação da mulher;

Discutir em fóruns abertos promovidos pela UNE sobre a saúde pública;

Criar creches nas Universidades Públicas e Privadas;

Assegurar os espaços de atuação política das mulheres nos partidos;

Dizer: Homofobia NÃO!

Apoiar a existência de um censo GLBTT;

Referendar e defender um programa de bolsas que fomente a produção de conteúdo intelectual voltado à comunidade GLBTT;

Apoiar a campanha da UNE, incentivando à criação de Núcleos Universitários GLBTT’s;

Defender a ampliação do Programa Brasil Sem Homofobia; EDUCAÇÃO – A UNIVERSIDADE POPULAR E DEMOCRÁTICA QUE DEFENDEMOS A universidade, como instituição, é um pólo de construção e produção de conhecimentos, destinada a estender para a sociedade ou, minimamente, à comunidade adjacente, usufruindo, de forma salutar, aquilo que a universidade pode trazer beneficamente. A formação científico-intelectual dos estudantes é a razão da existência de uma universidade. Sem o corpo discente, não há como se renovar o saber científico ou promover novas contribuições ao campo epistemológico. Seja como for, a universidade deve ter a função de servir à sociedade, pois a grande parcela, ao investi-la com o pagamento de impostos, espera que a instituição acadêmica traga o seu retorno, beneficiando milhões e milhões de brasileiros e brasileiras. Entendemos que para saber qual é o papel e a função de uma universidade, não podemos reduzi-la ao debate intra-acadêmico, mas estendê-la amplamente à população brasileira – a maior interessada no assunto. Torna-se inviável a existência de uma universidade que se diz como a extensora da produção acadêmica a sociedade, se ela, de longe, se encontra alheia à realidade de quase 40 milhões de brasileiros à margem da linha de miséria e de milhões de brasileiros sem qualquer oportunidade de ascensão sócio-econômica (incluindo-se, nesse ensejo, a entrada no curso superior). Uma Reforma Universitária que não dialogue com a sociedade, sem propor mudanças estruturais no país, é uma reforma vã e inútil. Uma Reforma que quer pensar a universidade deve sugerir uma mudança na visão em torno da Educação, colocando-a, enfim, como política de Estado e jamais como política de governo. A Educação que promova, enfim, o acesso de qualidade e a democratização do ensino superior aos segmentos excluídos da nação brasileira. Hoje, a universidade cumpre o papel de adestramento de mão de obra. Ou mesmo de emburrecimento de uma camada para atender a demanda do sistema capitalista. Reproduz a idéia de uma universidade que gerem quadros para o mercado de trabalho – competitivo e, ao mesmo tempo, excludente. Como diz Marilena Chauí, em sua obra “Sobre a Universidade”, “a função social da universidade é formar incompetentes políticos e sociais”. A universidade deve repensar o seu papel no Brasil, sem olhar para dentro de si. Ela deve resgatar os milhões de jovens que sequer tiveram acesso ao ensino superior. E acima disso, contribuir para erradicar o analfabetismo e promover uma maior democratização no acesso aos ensinos fundamental e médio. A universidade deve, em suma, participar do processo de construção nacional e deve ter o perfil popular, democrático e nacionalista, interagindo com os diversos setores da sociedade civil e expurgando de si o seu caráter elitista, alienante e distante das discussões e problemas sociais, econômicos e políticos que permeiam a realidade do Brasil.

Pra reinventar o Brasil nas universidades e faculdades, precisamos:

Defender a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

Lutar pela autonomia universitária (administrativa e financeira);

Apoiar a representação e votação paritária de estudantes, discentes, docentes e técnico-administrativos em órgãos colegiados;

Defender a total liberdade de organização;

Lutar a favor das cotas étnicas e sociais;

Defender as políticas de assistência estudantil;

Defender a acessibilidade ao Ensino Superior;

Assegurar a isenção das taxas de inscrição;

Apoiar a extensão à distância;

Defender o fim de taxas e o aumento abusivo das mensalidades;

Defender a não discriminação dos inadimplentes;

Promover o intercâmbio universitário;

Defender a validação dos certificados dos formandos em Medicina de Cuba;

Estender os deveres e direitos ao ensino confessional;

Assegurar a ampliação das Bolsas;

Defender a proposta do estudante de universidade pública prestar serviços públicos dentro do seu ramo de atuação;

Criar políticas efetivas de controle e ampliação de vagas nas universidades públicas;

Preservar a grade curricular do estudante, na possibilidade de transferência de instituição;

Fiscalizar o comprimento das prerrogativas para elevação de status em faculdade, centro universitário, universidade;

Universidade e setores estratégicos;

Integrar universidade e sociedade;

Criar mais vagas nas universidades públicas;

REINVENTANDO O MOVIMENTO ESTUDANTIL

QUEREMOS UMA UNE PRESENTE E ATUANTE! A UNE, desde a sua fundação, no final da década de 1939, participou de momentos decisivos na política brasileira. Sua vocação propositiva e combativa, ao longo de sua existência, foi crucial nos períodos emblemáticos, na sua História Republicana. Atuando na legalidade ou não, a UNE sempre se manteve como uma entidade representativa, na defesa dos estudantes e dos valores mais nobres como a democracia, a soberania nacional e uma sociedade mais justa. No entanto, a UNE nem sempre tem ocupado o papel de vanguarda na sociedade. O descrédito dos estudantes aos movimentos representativos, as disputas intrapartidárias internas na UNE na busca por espaços decisórios de poder, a burocratização contínua da instituição e a ausência da entidade estudantil em representar à altura os demais estudantes do Brasil, descredibilizam o histórico de lutas e o papel representativo da UNE. Frente ao momento de impasse, a UNE encontra-se inerte. Sem a solução capaz que possa motivar, ao menos, parcelas do corpo discente na busca por novos rumos, tornando-os capazes de questionarem o seu mundo. Assim, a UNE não pode, em hipótese alguma, se eximir de sua responsabilidade, ao representar milhões de estudantes brasileiros, na condição de potenciais formadores de opinião pública. As mudanças só ocorrem quando as entidades estudantis, juntos com os demais movimentos sociais, tomam parte do processo político, através da politização e mobilização das bases. E isto só se dá com a conscientização permanente dos estudantes e com a unidade na UNE. Não podemos mais aceitar os Congressos da UNE sem discussões ricas e propositivas, baseado nos “acordões” e “alianças” episódicas, na mera busca das chapas por cargos na Executiva e no Corpo, sem que haja discussões programáticas e ideológicas. Queremos uma UNE orgânica e voltada às suas bases. Uma UNE que faça o estudante sentir-se representado e orgulhoso de sua entidade. Uma UNE democrática e acessível ao estudante é a pauta central do coletivo Pra reinventar o Brasil e o Movimento Estudantil. Somos irredutíveis! É essa meta que norteia a nossa concepção em torno daquilo que deve ser o movimento estudantil e do papel indispensável que a UNE deve cumprir. Pra reinventar o Movimento Estudantil com a UNE, precisamos:

Lutar pela independência da UNE ao Governo Lula;

Defender uma política comprometida com o desenvolvimento nacional auto-sustentável;

Condenar as práticas de divisionismo;

Defender a transparência semestral das finanças da UNE no Portal do Estudantenet;

Fazer com que a UNE crie mecanismos para manter contato com as bases do Movimento Estudantil;

Criar uma Escola de Formação Política da UNE;

Assegurar a presença de 30% das vagas na Diretoria da UNE (na Executiva e no Corpo) às mulheres;

Defender a realização do Conselho Nacional de Entidades de Base; Assegurar os Grupos Temáticos (GT’s) e Grupos de Discussão (GD’s) nos Congressos da UNE;

Assegurar a lisura no processo eleitoral na votação dos Congressos da UNE;

Divulgar as ações da UNE por meio de mídias alternativas, como o you tube e blogs de discussão.

Você também pode fazer parte do MOVIMENTO REINVENTAR, para isso, faça seus comentários sobre a Tese, deixe seus contatos para facilitar a comunicação.

E Saudações à quem tem coragem de REINVENTAR!!!